Thursday, January 12, 2012

Analize that Chovia. Muito. Eu corria por uma rua de

Analize that

Chovia.
Muito.
Eu corria por uma rua de paralelepípedos, escorregando o tempo todo. Chorando como uma louca. Entrava numa porta, saia correndo, entrava em outra. E a rua nunca acabava e a chuva não passava. Cansei. Sentei no meio fio e fiquei lá, desolada. Tinham roubado a minha bolsa.

Acordei assustada e , lógico, chorando. O coração na garganta. Eu não ia levantar pra conferir se minha bolsa estava em cima do sofa. É claro que minha bolsa estava no sofá. Era só um pesadelo e já tinha terminado. Né? Já tinha terminado, não tinha? Mas existe alguma explicação plausível pra pessoa que acabou de sonhar que alguém levou embora sua bolsa? Não tem. Me levantei e fui beber água. Não sem antes conferir com o canto do olho se ela estava lá, jogada no sofá. Estava. Claro que estava.


Nunca, jamais, em hipótese alguma, esconda a bolsa de uma mulher. Nem abra sem permissão. Mas eu vou dizer o que tem dentro da minha bolsa: 1 apostila de auto-escola; 1 necessaire; 1 protetor solar; 1 hidratante mother fucker pra mãos; 1 celular; 1 câmera fotográfica; documentos em um dos bolsos internos; cartão do banco no outro; absolutamente nenhum dinheiro; 1 livro das crônicas arturianas ; 1 bloquinho de notas; 2 canetas e uma carteira com cartões comerciais. E na de vocês?



Ventos da mudança Você sabe que alguma coisa está acontecendo

Ventos da mudança


Você sabe que alguma coisa está acontecendo , em alguma freqüência que sua percepção ainda não alcança, quando você olha pra uma velhinha - bem velhinha, muito velhinha - numa sala de espera de ortopedia; com tipóia no braço e curativo no joelho e ela está usando uma sapatilha Melissa, assinada pelos irmãos Campana. Dourada.


I can't get no satisfaction Certo, eu gosto de comprar, isso

I can't get no satisfaction

Certo, eu gosto de comprar, isso vocês já sabem.
Assim como sabem que eu não acho que isso seja a coisa mais correta a ser feita, nem me orgulho de ceder aos impulsos vez ou outra. Aliás, cedendo bem covardemente às vezes.
Mas um agrado é sempre bom, né. Pelo menos foi isso que eu pensei quando bati o martelo em um par de sapatos na semana passada.

Olhem para esse scarpin:


Agora olhem de novo:


Quem é do meio sabe a emoção que eu senti quando decidi pela compra. Uma barganha de comércio eletrônico, lógico, já que não tô podendo me dar ao luxo de sair por aí comprando filhotinhos de Prada como quem tem calibre pra isso. Mas a oportunidade surgiu e eu achei que meu coração explodiria de alegria quando pusesse as mãos - e os pés- no meu Miu Miu.

O pacote chegou, taquicardia.
Abri, dor pré-cordial.
Calcei. Nada.

Nada.
Nada.
Nada.

Não fiquei dez centímetros mais alta.
Não mudou o número do meu sutiã.
Não comecei a falar italiano.

Droga.
Odeio virar gente grande.
Marx ficaria orgulhoso.


Amiguxas (resposta aos comments):
Muito contente aqui com a disposição de vocês em me ajudar a conviver com essa repentina apatia pela compra do sapato dos sonhos. Mas vou ter que me adaptar a essa nova realidade (rsrsrsrsrs), já que o sapato é 35... Só cabe no meu pé, ridiculamente pequeno. Aliás, acho até que foi por isso que consegui comprá-lo, provavelmente não servia pra mais ninguém.

Miguxos:
Bom saber que não é uma questão exclusivamente feminina, então vocês também sofrem com o bichinho comprador ;)

*Bonita* Saiu mais um *livro* sobre a Norma Jean. Coitada da

Bonita


Saiu mais um livro sobre a Norma Jean. Coitada da Norma Jean. Uma bitch, a Norma Jean.

Eu já tinha visto em uma das dezenas de minisséries: ela vivia de espelhos. Nas 50 casas em que morou, nos seus parcos 36 anos, havia espelhos por todos os lados, uma cama e revistas espalhadas pelo chão. Passava horas inteiras hipnotizada pela própria imagem. Pudera, que pele tinha aquela mulher. Mas seria apenas a pele(interrogação).


Imagino que não. Tanta vaidade não deixaria espaço suficiente para angústia suicida. Tampouco para solidão.


Dopada, bêbada, bulímica. A historia de Marilyn não combina com suas fotografias. Uma ironia, que em um mundo tão minuciosamente construído, como o do cinema, não sejamos capazes de retocar a própria vida.


Diferente de seus filmes, sua história tem final triste.

(interrogação) = crazy teclado from hell.

Wednesday, January 11, 2012

Ulha! Gente, olha que luxo! Ele me indicou!!! Obri...

Ulha!
Gente, olha que luxo! Ele me indicou!!!
Obrigada, ZL, de verdade. Meu maior feito até hoje foi ser eleita Miss Caipirinha, em 1987.
Mas meus pais tinham comprado a maior parte dos votos...

;)

O concurso é desse blog.
E meus indicados são:

lixomania
o eu profundo
pare a terra que eu quero descer
pergunte ao pixel
tantos clichês

Meus critérios foram simples: atualizações freqüentes e dinâmica nos comentários.
Mesmo porque eu tenho uma lista de blogs aí do lado, que freqüento quase diariamente e é claro que me identifico com o conteúdo de todos eles senão não estariam ali.

O Blowg é hors concours, dentro desses critérios, na minha opinião ; daí não vale...rsrs




Olha ele aíNotem o olhar penetrante. O charme, a graça, a

Olha ele aíNotem o olhar penetrante.
O charme, a graça, a desenvoltura de um gato envolto numa moita de grama cortada.

Lerê-lerê Quando me chamaram pra passar o final de semana

Lerê-lerê

Quando me chamaram pra passar o final de semana fora, eu disse, não, obrigada, e justifiquei com a necessidade de "mil coisas por fazer". Imaginando que mexeria num livrinho aqui, uma caixinha alí e me esparramaria na sala, em frente a tv. Engano.

Comecei pelas revistas - aquelas que eu prometi jogar fora mensalmente, lembram? Claro que eu não tinha jogado. E perdi horas separando o que ia pro lixo. Depois os livros que retirei pra pesquisar e não devolvi ao lugar. Mexi, virei, folheei e não conseguia decidir o que deveria voltar pra preteleira ou não. Cadê minha serenidade pra encontrar um foco p'raquilo que eu realmente preciso fazer? Pedi pro Papai Noel, mas ele não trouxe. Nem o Coelho. Nem a Fada-do-Dente. Enfim, estava tudo uma bagunça. O que eu fiz? Mudei a bagunça de lugar. Ajeitando tudo por ordem de tamanho, consegui uma falsa impressão de organização que deve durar uns dez dias.

E como se já não tivesse desordem suficiente, resolvi que deveria arrumar o closet. Quem tem um closet sabe o que isso significa. Um guarda-roupa é bem mais fácil de resolver. Você tranca a porta e esconde a chave. Ninguém precisa saber o que você não arrumou ali dentro, até que você tenha tempo de dobrar tudo de novo. Já um closet, não. Um closet é um cômodo (no meu caso, minúsculo). Uma parte da casa que eu, idiotamente, coloquei entre o quarto e o banheiro. Ou seja, na impossibilidade de interditar o acesso ao banheiro (é, eu não sou a rainha solitária desse lar) preciso manter a coisa toda em relativa ordem. Ou pelo menos enfiar as roupas nos quadradinhos e não deixar esparramadas pelo chão. Como elas estavam. Um monte delas, desde que eu fiz tudo desmoronar pra encontrar o casaquinho na sexta-feira. Idéia infeliz aquela, a de achar o casaquinho.

Amanhã começa tudo de novo. E eu ainda nem terminei de pendurar os cabides. Estou dividida entre fazer isso e lavar os cabelos. Não escrevi uma página sequer esse fim de semana. Não abri um arquivo de pesquisa. Em compensação, os sapatos estão alinhados. E divididos por cor.

Amanhã começa tudo de novo. E eu ainda não pensei no cardápio - no rango- da semana.

Amanhã começa tudo de novo. E eu preciso sair daqui, no máximo, às 8hs.

Amanhã começa tudo de novo. Mas pelo menos eu já sei onde estão os casaquinhos. E os livros que eu não guardei.



Comunicado A crise dos acompanhamentos foi resolvida. Me

Comunicado


A crise dos acompanhamentos foi resolvida. Me arrastei até o supermercado - gosto, não - e fiz as compras com o devido sortimento regulamentado pela tabela nutricional.

Mas.

Eu sou humana.

E mulher.

Comprei Talento Intenso.
E Chocolate meio amargo com laranja.
E Rafaellos.
E dois potes de capucchino (Diet!)
E três embalagens de café aromatizado com avelãs.
Também comprei pão light de 7 cereais, se é que vai fazer diferença...


Na verdade eu gosto de comprar ingredientes quando tenho uma receita específica na cabeça. Aí, sim! Aí, Cinty, entra a wonderwoman que faz apetizer, três pratos quentes, cinco acompanhamentos, sobremesa e café aromatizado! Mas comprar o trivial não faz minha cabeça não, acho chaaato.


Tuesday, January 10, 2012

As Mais Mais Continuem a divulgar seu Hit Parade no post Hora

As Mais Mais

Continuem a divulgar seu Hit Parade no post Hora do Recreio, tá?!
Senão não rola o bailão :)

Monday, January 9, 2012

Quá! Lifting completo. hehehehehehehe hehehehehehehe

Quá!

Lifting completo.
hehehehehehehe
hehehehehehehe
hehehehehehehe

Figuraça :)

Pra não dizer que não falei das flores Dei uma volta lá fora e

Pra não dizer que não falei das flores

Dei uma volta lá fora e o lugar onde deveria bater um coração em mim teve até uma sinônimo de cócegas. Porque tá assim, tudo tão bonito e as flores florindo e os pássaros passareando, o céu azul e blá. A primavera, vocês sabem. Então resolvi dar uma chance pro Universo mostrar que sim, ele pode conspirar a favor vez ou outra e que talvez não seja necessária essa postura de ver pra quer todo-dia-o-tempo-todo. Então, fica instaurado o "Período Sim Eu Acredito em Duendes". Um tempo onde coisas boas podem - e devem, por favor - acontecer.


Foi dada a largada, Destino. Tô querendo ser feliz, heim!
Boa sorte pra vocês também!


Não é magia, é tecnologia! Lyselle E Nossa Senhora da Escova

Não é magia, é tecnologia!

Lyselle

E Nossa Senhora da Escova Progressiva, aliada a São Formol dos Últimos Dias ganham uma devota ardorosa.

Dotôur vai quebrar o armário.

Ah, eu fico tão beige com isso de dar um milhão pra alguém daquela casa, sabe. Porque quem me diverte de verdade são vocês, que assistem e fazem comentários impagáveis sobre os enclausurados. Se eu tivesse que dar um milhão pra alguém, daria pra andrea, sem dúvida. Por posts assim.

E estou completamente atrasada em minhas tarefas, senão faria agora mesmo um post sobre aquele que não devemos dizer o nome. O you know whom do BBB8. O ódio pode sim, ser contagioso. Eu peguei asco dele via comments. Um horror!

Rá, demorou:
Diretamente do Paredão para a Cova dos Leões.


Louco é quem me diz E os dias podem ser realmente

Louco é quem me diz

E os dias podem ser realmente surpreendentes se a gente permitir.
Ontem, por volta de 11hs, eu estava em meio a aproximadamente trinta portadores de sofrimento psíquico, praticando Lian Gong*.

E daí que quando a idéia é girar os joelhos pra direita eles inclinam o corpo pra frente? Qual o problema em levantar as mãos pra cima se o cd manda rotacionar a cintura? Eu acabo sempre tocada pelo mesmo tipo de sentimento: a nossa bolha é pequena demais. As nossas contas ocupam um espaço muito grande na nossa agenda, enquanto o tempo que reservamos pra expressar nossas emoções verdadeiras é mísero. Tenho essa impressão constantemente agora, de que esse esforço pra ser aquilo que esperam que a gente seja não vale muito a pena.

Não estou falando só em perfeição em padrões de comportamento e beleza. Mas desse molde que nos colocam (quem coloca, os outros ou nós mesmos?) que dá a suposta medida do nosso valor.

Alcanço um nível de honestidade bruta, quando percebo o quanto posso estar perdendo. Vontade doida de sair dizendo:

Gosto tanto de você!
E de você!
De você também!

Já de você eu não gosto muito, eu te suporto.

Infelizmente a emoção verdadeira, quando expressa, ganha status de suicídio social.
Vida besta, essa.


Mas essa liberdade de expressão emotiva é talvez o único lado bom na condição do portador de distúrbio mental, infelizmente. O fardo é pesado e normalmente não tem ninguém por perto pra ajudar a carregar. Nem família, nem amigos. Vou falar mais disso, ao longo do tempo. Vocês não tem idéia do tamanho do problema.

*pronuncia-se "liam cum".

Outro pensamento me ocorreu, agora: quando a gente diz o que sente de verdade, sem insultar, ofender ou agredir, dá oportunidade para que o outro lado - pessoa, situação - se mostre de outra maneira. E daí pode surgir uma compreensão diferente da nossa parte também.


Voluntariado "Um site dirigido a cegos que oferece descrições

Voluntariado


"Um site dirigido a cegos que oferece descrições em áudio de páginas pornôs na Internet está virando um fenômeno cult nos Estados Unidos. Chamado Porn for the Blind (Pornô para cegos, em tradução literal), o site oferece clipes sonoros que trazem descrições, gravadas por voluntários, de cenas de sexo disponíveis na Internet. Somente neste mês de abril o site já recebeu mais de 150 mil visitas."
BBC Brasil

Isso, sim, é senso de oportunidade! Antever a necessidade do Outro, oferecer-lhe o que ele jamais pediria - mas morria de vontade.

podem me chamar de incrédula,
mas essa é minha idéia dos
verdadeiros usuários do site


Sujeito empreendedor, o Elmer.



O Maravilhoso Mundo dos Acessórios NOVIDADES!!! Maior jabá,

O Maravilhoso Mundo dos Acessórios

NOVIDADES!!!


Maior jabá, esse meu blog...

Sunday, January 8, 2012

Os Produtores Lee Meredith, 1968 Uma Thurman, 2005 Juliana

Os Produtores

Lee Meredith, 1968


Uma Thurman, 2005


Juliana Paes, 2007

E de repente a razão da minha existência passa a ser Maquiagem Profissional. Eu disse pra vocês não passarem blush em forma de bolinha, né? Digo mais: dois acentos agudos no rosto também fica deselegante.



Me me me E pra provar que meu mergulho nessa entidade

Me me me

E pra provar que meu mergulho nessa entidade estranha, denominada O Outro (ou Meu Semelhante), é perfeitamente superficial e só arranha a couraça do meu egocentrismo, informo:

Minha casa está infestada de formiguinhas.

E essas formiguinhas são irritantemente minúsculas. Se enfiam em todos os cantinhos e frestas. Inclusive um peixinho de madeira que está pendurado na sala. Elas são quase invisíveis e tão insignificantes que eu não percebo que estão saracoteando por cima de mim. Até que me picam. E coça demais!!! O último ataque foi nas proximidades do meu umbigo.

Ou seja, formigas irônicas ainda por cima!


Aranhas, formigas. Dá pra sentir o glamour no meu cotidiano.
Meu maior pesadelo: micuins. Não sabe o que é isso? Então eu tenho inveja de você.



Saturday, January 7, 2012

Deu na Vogue Ecossistema Nervoso "O sonho de toda...

Deu na Vogue
Ecossistema Nervoso

"O sonho de toda onça é ter um casaco de pele de puta."
José Simão



As aventuras do Imperador Eu sou essa pessoa sem grandes

As aventuras do Imperador

Eu sou essa pessoa sem grandes ilusões que vocês conhecem. E parte da culpa está na professora do primário que, sem mais nem porquê, disse que aquele quadro bonito do D. Pedro I montado a cavalo, branindo a espada e gritando como se alguém fosse ouvir lá em Portugal era tudo balela. Que ele não estava fardado, mas de poncho de viagem. Que não tinha cavalo, mas uma mula, usada pra agüentar o tranco que era subir a Serra de Santos. E que o riacho do Ipiranga era um córrego que cortava o terreno.


D. Leopoldina & Domitília
Imperatriz do Brasil & Marquesa de Santos
Matriz & Filial


Em dezembro do mesmo ano, D. Pedro I se proclamou Imperador do Brasil. Logo depois disso, tornou público e ostensivo seu romance com Domitília, a Marquesa de Santos. Parte da correspondência do casal agora é pública e são de chorar de rir os bilhetes em que nosso Imperador assina como 'Seu Fogo Foguinho' ou 'Demonão'. A vida como ela é.

Mas essa D. Leopoldina também, né? Mais desavisada do que a Jennifer Aniston na época do Mr. & Mrs. Smith. E será que o nome Dragões da Independência rolou tipo como homenagem? *ui*



Baby you can drive my car Eu disse que tiraria um dia

Baby you can drive my car

Eu disse que tiraria um dia sabático, certo? Jacaré tirou? Nem eu. Diminui o ritmo natural da correria e fui levando. Não trabalhei, lógico, porque não trabalhar não requer prática, habilidade ou muito menos recomendação médica. Não se trabalha e pronto. Aí a manicure ligou, perguntando se podia vir no horário de sempre. E eu olhei pras minhas unhas implorando pra trocar o esmaltinho. Claro, pode vir. Porque ter as unhas feitas só exige que eu tome uma decisão crucial: de que cor? Ok, isso eu posso suportar. E imagino que esteja pra nascer quem não goste de ter os pés exfoliados. Se bem que às vezes eu acho que super valorizo essa sensação de exfoliação, mas que é bom, é. E quase sincronizado ao telefonema da profissional da beauté, um outro. Esse com uma carga simbólica(!) muito mais pesada: e aí? você pode vir fazer sua primeira aula de volante amanhã?Uh, boa pergunta. E aí eu posso? Tudo bem, eu respondi, ao mesmo tempo em que alguma parte do meu cérebro perguntava "quem disse isso???". Então foi assim. Eu tinha uma aula prática marcada. Não custa dizer que estou chegando aos 3.2. E que, até outro dia mesmo não sabia nem nadar cachorrinho. E que essa atitude pró-ativa em tirar habilitação faz parte do meu novo plano de conquistar o mundo. Cá pra nós, ontem não era um dia em que eu realmente estava a fim de conquistar o mundo. Porque muitas vezes o Mundo nem me interessa tanto, sabe. Se mostrando crú e mesquinho. Medíocre, sem sal. Mas isso me gerou uma motivação extra. Vou conquistá-lo e depois dizer que ele não me interessa. Rá! Assim, nessa ordem. Pode marcar essa aula aí dona! Devo dizer também que depois que a manicure foi embora eu misturei os contos de fadas. Com unhas de Cinderella, caí dormindo como a Bela Adormecida. Então posso dizer que foi sim, uma tarde sabática. Que emendou numa noite sabática. E que eu nem acordei de madrugada pra comer fruta gelada.
E hoje eu fiz minha primeira aula prática. Inaugurando essa nova abordagem nessa minha relação com o medo. Eu já o tratei com respeito, não funcionou.Muito pelo contrário, ele me fazia ir chorar no cantinho. Eu já dialoguei com ele. E tudo o que ele fez foi me tratar com desdém. Então agora optei pelo caminho do desprezo. Eu não o amo, nem odeio. Acabou de ganhar o status de um chuchu na minha vida. E só Deus sabe o quanto eu não dou a mínima pros chuchus.


O sapato pra fazer a tal aula. Um problema à parte. Não cedi aos tênis de academia, nem me desesperei a ponto de comprar uma Moleca. Fui de Melissa e foi uma ótima escolha :)


Hã?! - E aí, como está o namoro? - Que namoro? Terminei com

Hã?!

- E aí, como está o namoro?
- Que namoro? Terminei com ele...
- Ué! Você estava toda apaixonada e bliblibli...
- Não adiantava continuar, descobri uma coisa horrível: ele era do mesmo signo que meu ex.
- !!!???
- Eu sabia que não ia dar certo, não quero passar pelas mesmas coisas...
- ???
- É perder tempo. Agora eu quero um ariano.


Essa é uma história REAL.



Friday, January 6, 2012

Halloween - It's Zombie time! Madrugada dos Mortos Baseado

Halloween - It's Zombie time!



Madrugada dos Mortos

Baseado no roteiro original de George Romero. Zumbis=Romero, você precisa estar ciente disso. Num amanhecer qualquer, os zumbis subtamente decidem dominar o mundo. Eles brotam de qualquer frestinha. Cenas clássicas com zumbi na janela, zumbi no banheiro bliblibli. As poucas pessoas que não estão zumbis se refugiam num shopping. E assim por diante.

Reparem: pessoas, zumbis, shopping center. Se isso não é crítica social, colegas, então eu não sei o que é. E pra matar um zumbi você precisa acerta-lo na cabeça. Por quê, se zumbis não pensam? Hum, morte aos anestesiados, muito bem. Mas zumbis comem cérebros, Helen! Sim, porque os anestesiados querem anestesiar o mundo, vejam vocês!

Viram só? Uma bobagem superficial, esses filmes de mortos-vivos ;)

Elise, não foi de propósito, tá? Assisti ontem e só vi seu comentário hoje. Perdão...


Vamo brincá? Mas com quem eu vou brincar, então? Essa foi a

Vamo brincá?

Mas com quem eu vou brincar, então?

Essa foi a pergunta que o pirralho fez, uns minutos atrás. Como assim eu não podia brincar de carrinho agora? Como pode eu não querer comprar as "mercadorias" na "loja" que ele montou na grama? Como posso disperdiçar a oportunidade de comprar por R$0,10 coisas que já são minhas e que ele empilhou bem pertinho de um formigueiro?

É assim, eu tenho essa fama de disponibilidade. A Tia Helen tem tempo, porque ela está em casa. A Tia Helen pode te levar, porque ela "só" trabalha no computador. Provavelmente existe uma imagem bem delineada na cabeça das pessoas que não conhecem muito um computador, de que ele realmente FAZ coisas. Sozinho. Que a gente se senta em frente a ele e fica apertando teclas mais por precaução mesmo, pra ele saber que estamos olhando, quem é que manda. Mas ele trabalha sozinho, ele sabe o que fazer. O que me dá todo tempo do mundo, eles pensam. Eu "só" trabalho em casa. Trabalho, conclua-se até amanhã às 15hs, faça o favor!

Bem que eu queria brincar de carrinho com controle remoto. Mas tá difícil, sobrinho.

E o pimpolho é o que menos demanda, acreditem. A rotina anda enlouquecida por aqui, sem previsão de pausa para o capuccino.

Mas vamos que vamos, tem que correr.

E digo mais, se eu conseguir me adaptar a esse esquema de 32hs de trabalho encaixadas em um dia de 24hs, preparem-se, tem novidade em breve!!! Con-to-tu-do, logo, logo.



Thursday, January 5, 2012

Blog Action Day [image: Bloggers Unite - Blog Action Day] O

Blog Action Day

Bloggers Unite - Blog Action Day

O assunto desse ano é meio ambiente. E eu tenho uma experiência que posso dividir. Eu já me importei com o meio-ambiente, sabe. Assim, não só com as pequenas ações do dia-a-dia, mas de uma forma mais engajada, militante, fomentadora. Claro que tudo que consegui foi um apelido - Recicléia, muito prazer - e sorrisinhos de desdém. Porque eu era mega jovem e idealista. Porque eu acreditava que era minha função utilizar minha condição privilegiada de pessoa que tinha acesso à informações dissemina-las. Porque eu tinha a faca e o queijo na mão, trabalhando numa secretaria de educação, naquele tempo. Não me arrependo, porque fiz o melhor que poderia ter feito. Aquilo que eu melhor sei fazer: criei personagem, bonequinho, historinha e falei. Falei pra caramba. Me especializei em lixo, tenho até certificado da CETESB, olha que lindo. O que mudou a meu redor? Poucas coisas. A cidade em que trabalhei ganhou um projeto pioloto de Coleta Seletiva por seis meses. Hoje em dia ele já foi aperfeiçoado, oficialmente implantado e devidamente terceirizado, gerando dividendos pra quem foi esperto o bastante pra enxergar a oportunidade. Eu ganhei vários almoços de grátis em empresas que me chamaram pra fazer palestras em SIPATs. Ganhei também a mesma coisa que o Al Gore: não o Nobel, que esse ainda nem chegou na mão dele, mas a fama de eco-chata. Mas junto a consciência de que, se você realmente acredita no que você está fazendo (e falando), não deve mudar de opinião só porque o resto do mundo está desdenhando. No máximo, muda o discurso, porque em algum momento alguém vai te ouvir. Alto e claro.

Então vocês já sabem: panelaço, abraçar árvore, salvar a ararinha azul, pode me chamar :)
Putz, abraçar árvore acho que já é demais, nhé.

Vi primeiro aqui.

Girl talk Meninos, tomem um remedinho pra enjôo aí, porque

Girl talk

Meninos, tomem um remedinho pra enjôo aí, porque agora a conversa vai ficar pink.

Garotas, é o seguinte. Na minha busca incessante de trazer até vocês as melhores novidades do ramo de beleza e estética... mentira, né, gente. O caso é que, minha dermatologista shidoshi absoluta me deu uma sessão, de grátis, em um desses novos aparelhos, mudernos e onipotentes, se não me engano israelense, que prometem fazer uma mulher desistir da cirurgia plástica num piscar de olhos.

Acho que eu já disse aqui que, nunca, jamais, de modo algum me submeteria a uma cirurgia que não fosse pra salvar a minha vida ou reparar alguma bobagem que eu possa ter cometido nessa minha ânsia por atividades auto-destrutiva de articulações. Não por profundos preceitos morais e filosóficos, não. É pavor de anestesia mesmo.

Fui lá, fazer o tal teste do aparelho. Que eu não me lembro o nome, complicadíssimo. Mas pergunto, se alguém ficar interessada. E é um tipo de luz intensa (mas não é laser) e a gente precisa usar uns óculos maneiros enquanto ela faz a aplicação. E, sim, dói. Primeiro é congelante e depois a gente vai cozinhando de dentro pra fora, igual um frango no microondas. E é aí que o milagre acontece, a tal desminerarização. Ou seja, o aparelho seca - fulmina - os líquidos acumulados nos seus músculos. E o que você vê é, tcharam, um abdomem absolutamente tonificado, liso e, ai, durinho, em 40 min!
Mas esses são apenas os resultados imediatos. Como é muito intenso para o músculo, ele vai entrar naquele processo reparador que acontece quando a gente faz musculação à sério. Ele cria novas fibras e endurece. Resumo da ópera: quatro sessões, uma por mês e você pode andar só de bustiê na rua e perder toda a auto-crítica.

O preço?
O valor de um fusca.

Não, eu não vou fazer.

Mas foi uma experiência e tanto...

Isso aconteceu na quarta-feira. E estou numa lua-de-mel idiota com minha barriga, desde então. Mulherzinha Mode On, total. Mas eu não uso bustiê. Prefiro o mistério de uma bata esvoaçante.

Então, deram um nome fantasia pro tratamento: Star Look. Muito sugestivo, certo? na próxima semana eu tenho um retorno, vou então me esgueirar como uma ratazana até a sala mágica lilás em que ele fica lindamente instalado e anotar o nome verdadeiro, pra gente fazer uma vasta pesquisa. No Google. rs.


Dualidade Concordo: Para quebrar as regras, é preciso

Dualidade

Concordo:
Para quebrar as regras, é preciso conhecê-las.

Discordo:
Faça primeiro, peça desculpas depois.

Ambos "conselhos" encontram-se no livro "Rumo ao Topo", de Cathie Black. Ela é uma mulher poderozézima na indústria editorial americana, mas, convenhamos, essa segunda frase soa meio vale-tudo, coisa de pessoa-trator, não é?


E pra quê tanto hífen num post só, Helen?



Milicos Hoje eu ouvi uma expressão que me fez compor um post

Milicos

Hoje eu ouvi uma expressão que me fez compor um post mental imediatamente. O assunto é o que aconteceu em um morro, no Rio. Aquele em que os militares entregaram três garotos para um traficante de uma quadrilha rival.

Eu não vou entrar no core da questão. De que, se foram entregues para uma quadrilha rival, eles faziam parte de uma outra quadrilha. Porque então eu esbarraria em outra questão, já que militares não devem entregar fulano pra cicrano, mas solucionar conflitos. E aí cada um deve perceber as forças armadas de sua maneira pessoal.

Mas teve essa declaração, de um cientista político eu acho, que afirma que permitir que o Exército esteja presente no morro para garantir as obras nos domicílios torna a Instituição "Exército" super-exposta.

Imagino que estejamos mais acostumados com a Instituição "Crime Organizado" super-exposta. Portanto isso soa mais natural. E colocar o Exército no Morro é repressivo. E repressão é uma palavra que agride a liberdade da ciência política.

Pessoalmente, minha liberdade se sente muito mais agredida, acuada, tolhida e meramente fruto da minha imaginação, quando percebo que não posso contar com nenhuma força maior (do Estado, não Divina), para a manutenção da Ordem na minha vida.

E concordo plenamente que a presença de homens armados nas ruas se torna insultante e desnecessariamente ostensiva. Mas a questão se resume aí: se não forem os Homens de Verde Pátria Amada, serão os homens Do Crime.

Fica a cargo de cada um decidir: que tipo de Homens você quer do seu lado?


Negar a realidade em nome de uma utopia não é só estúpido, mas perigoso. Nas filmagens de Tropa de Elite, van e equipamentos foram seqüestrados, vocês devem ter ouvido falar, e só liberados depois da benção dos Donos do Morro. Se há interesse político por trás da escolta do Exército às obras realizadas, é uma questão menor. Fato: se não houver supervisão, o material desapareceria em questão de segundos. Fato.

Três rapazes morreram. Os militares estão envolvidos.
Apurem os fatos. Levem à Justiça (olha só, senso de humor logo pela manhã), mas não joguem tudo numa panela só.
Generalizar é coisa de gente burra.
E preguiçosa.

*Divorciadonna* ** E o sonho dourado do matrimônio de Madge

Divorciadonna


E o sonho dourado do matrimônio de Madge acabou (mais uma vez).

Honestamente? Eu já me divorciei da personalidade de sapo boi dela faz um tempo, minha admiração é alimentada por aquele tempo bom que não volta mais, em que ela não era carola de Cabala e tinha senso de humor. Detalhe: foi justamente isso que Guy disse, ela está obcecada por Cabala e não ri de mais nada.

Pra mim não foi novidade nenhuma. Mesmo, mesmo. O dvd da Drowne World Tour já mostrava uma Madonna que não sorria, não se divertia no próprio show. Nem parece a mesma menina espuleta de The Girlie Show, onde ela transpirava felicidade. Lin-da. Nos documentários ela já entregava a melancolia, assumindo ter se casado por todas os motivos errados. Existem os certos?

O lado bom disso é que o filme mais bacana do Guy foi feito antes dele se casar com ela (Jogos Trapaças e Dois Canos Fumegantes). Snatch é legal, mas não se compara... Quem sabe agora ele acerte a mão novamente e produza algo original, pra variar. A loira é ótima pra entreter, mas conviver com ela deve ser uó...

A pergunta que não quer calar é: será que ela vai soltar a franga???
Acho difícil, afinal, agora ela é uma hotmamma.

Wide awake É uma longa, longa história, que não cabe - e nem

Wide awake


É uma longa, longa história, que não cabe - e nem precisa caber- em formato blog. Mas o fato é o seguinte, se eu pudesse - If I could, You know I whould - transformar minha vida em uma música, certamente seria nessa aqui: (demora mas o vídeo abre)






How long we'll sing this song?

BAD
- U2

If you twist and turn away

If you tear yourself in two again
If I could, yes I would
If I could, I would
Let it go
Surrender
Dislocate

If I could throw this
Lifeless lifeline to the wind
Leave this heart of clay
See you walk, walk away
Into the night
And through the rain
Into the half-light
And through the flame

If I could threw myself
Set your spirit free
I'd lead your heart away
See you break, break away
Into the light
And to the day

To let it go
And so to fade away
To let it go
And so fade away

I'm wide awake
I'm wide awake
Wide awake
I'm not sleeping
Oh, no, no, no

If you should ask then maybe they'd
Tell you what I would say
True colors fly in blue and black
Bruised silken sky and burning flag
Colours crash, collide in blood shot eyes

If I could, you know I would
If I could, I would
Let it go...

This desperation
Dislocation
Separation
Condemnation
Revelation
In temptation
Isolation
Desolation
Let it go

And so fade away
To let it go
And so fade away
To let it go
And so to fade away

I'm wide awake
I'm wide awake
Wide awake
I'm not sleeping
Oh, no, no, no



Tem álbum novo prometido para ontem. Não sabem ainda se será lançado antes ou depois do Natal.
Enfim uma boa notícia vinda de fora :)

Wednesday, January 4, 2012

Pipoca da boa Ando perigosamente atraída por temas que acabam

Pipoca da boa

Ando perigosamente atraída por temas que acabam se traduzindo em marginalidade. Mas imagino que não chega a ser obsessão. É mais reflexo da realidade - e do meu medo dela - mesmo.

Entre viver intensamente e estupidamente existe um limite muito tênue, vocês não acham?


Amigos telespectadores Normalmente eu duvido que essas

Amigos telespectadores

Normalmente eu duvido que essas respostas sejam realmente de vestibulandos. Mas é que o assunto aqui interessa pra quase todo mundo que passa pelo blog (TV) e as respostas -mesmo se inventadas - são de matar:


Prova de redação da Universidade Federal de Minas Gerais, tendo como o tema: "A TV FORMA, INFORMA OU DEFORMA?"

"A TV possui um grau elevadíssimo de informações que nos enriquece de uma maneira pobre, pois se tornamos uns viciados deste veículo de comunicação".

"A TV no entanto é um consumo que devemos consumir para nossa formação, informação e deformação".

"A TV se estiver ligada pode formar uma série de imagens, já desligada não..."

"A TV deforma não só os sofás por motivo da pessoa ficar bastante tempo intertida como também as vista"

"A televisão passa para as pessoas que a vida é um conto de fábulas e com isso fabrica muitas cabeças"

"Sempre ou quase sempre a TV está mais perto denosco (?) , fazendo com que o telespectador solte o seu lado obscuro".

"A TV deforma a coluna, os músculos e o organismo em geral"

"A televisão é um meio de comunicação, audição e porque não dizer de locomoção"

"A TV é o oxigênio que forma nossas idéias"

"...por isso é que podemos dizer que esse meio de transporte é capaz de informar e deformar os homens"

"A TV ezerce poder, levando informações diárias e porque não dizer horárias"

"E nós estamos nos diluindo a cada dia e não se pode dizer que a TV não tem nada a ver com isso"

"A televisão leva fatos a trilhares de pessoas"

"A TV acomoda aos teles inspectadores"

"A informação fornecida pela TV é pacífica de falhas"

"A televisão pode ser definida como uma faca de trezgumes. Ela tanto pode formar, como informar, como deformar"


Depois disso, só conseguindo emprego no programa do Justos. Ou ganhando um BBB.

Mas é mentira, né, gente? TEM que ser.

Maior medo, porque eu assisto muita, muita televisão...

Vamos combinar: O que acontece em Bue, fica em Bue.

Vamos combinar:


O que acontece em Bue, fica em Bue.


Mentira, gente! Vou contando...


Olha a alegria da pessoa "numa livraria"

E esse franjão, aprovado?

A experiência.
Foi mais ou menos como me disseram que seria. O tempero é o momento de cada um, eu acho. E eu estava bem precisada de um momento relax.
Vejam só, nem foi só isso que encontrei por lá. No começo foi um pouco decepcionante, porque tive a impressão de que queriam me jogar numa jornada consumista sem fim. E era isso mesmo. Fui por agência, deveria ter sido menos ingênua e percebido que querem la plata mais do que qualquer outra coisa. Mas passou rápido. Conseguí me desvencilhar da armadilha esquemão-arrasa-turista e descobri uma outra cidade. E um povo muito interessante, cheio de orgulho (é verdade, para o bem e para o mal), com problemas tão complicados e às vezes ainda maiores do que os nossos (sócio-econômicos), mas que tem uma maneira muito peculiar de lidar com tudo isso. Um requinte, um sei-lá-o-quê que permeia o cotidiano argentino.
Tem também o que me encantou: o senso revolucionário. Pelas esquinas, nas ruas, nas bandeirinhas nas janelas. Nas paredes pichadas de prédios históricos. Um aviso, muito claro, que diz "governo, se prepara, que isso não vai ficar assim, não". Vou contar melhor, vou mostrar detalhes.
Fui também para o interior.
Encantada, eu estou. E não tem nada a ver com elegância. garanto e mostro com calma.

Mas a verdade - pra mim - é uma só: viajar é ótimo, mas voltar pra casa é bom demais...

*** só pra deixar claro: eu não estava andando pela rua com bois e chapéu vermelhos! Os adereços foram gentilmente cedidos pelo bailarino. E eu deixei, né. Porque mico pequeno é bobagem...***


Vamos brincar, vai! II DESAFIO Só de farra, gente! Vamos

Vamos brincar, vai!


Só de farra, gente! Vamos lá!

ATUALIZAÇÃO:
Acabei de fazer meu look. Se minha conexão-cocô permitir, vou enviar agora mesmo.
Não é novidade que esses dias não tem sido os high lights desse ano na minha vida. Por quê? Por nada e por tudo ao mesmo tempo. Nada atual, mas a memória joga com nossas emoções. Algumas vezes eu ganho, outras eu perco. Estou aí, na busca por um empate saudável. E minha equipe é boa, estou confiante :)

E não tem remédio melhor pra amargura do que brincar, tem? Eu adoro brincar. Acho que cabelo e maquiagem é nosso trunfo no mundo das pessoas crescidas. Dá para mexer em tudo, ficar feio, bizarro, bonito, esquisito. E a melhor parte: dá pra ser outra. Completamente diferente. Por um instante, uma horinha ou o tempo que durar a fotografia.
Outra.
Outra história, outra mensagem no olhar.

Sai tudo com água.
Ou com um bom demaquilante, o que é o mais próximo de um milagre que o cotidiano permite chegar.

amo a humanidade, o problema são as pessoas... Vai levar anos

amo a humanidade, o problema são as pessoas...

Vai levar anos pra que eu consiga entender o ser humano. Ilusão.Não vou entender NUNCA. Porque tem tanta coisa importante, né? No macro e no micro. As mudanças climáticas, aquecimento global, fome, velhas doenças, novos vírus. E as miudezas. O preço do ovo, da uva. Da carne, do pão, do ônibus, do gás, do feijão. As mensalidades das escolas, a taxa do lixo, da luz, do telefone. Aquele buraco na rua da sua casa que ninguém manda fechar. Mil coisas.

Mas as pessoas não se preocupam com isso. Não se preocupam com nada. Porque o tempo delas está tomado, lotado, consumido na produção de coisas assim:

www.macumbaonline.com.br

Quem entende um pouco de programação sabe que qualquer coisa dá um certo trabalho pra funcionar online. Quem não entende tem certeza de que dá um trabalhão danado e deusnoslivre do html e do C++. Mande o Flash pra longe de mim!

Mas ainda assim tem gente que se dedica. Que constrói um site. Que paga domínio. Que faz manutenção.

E o pior, tem gente que freqüenta. Que encomenda a tal macumba. Que doa tempo, crendo e fazendo a pipoca com cidra virtual.

Eu tenho vergonha.
Eu tenho nojo.
Eu tenho medo de gente assim.

Tuesday, January 3, 2012

Entre Alfa e Beta Acordei no momento exato em que...

Entre Alfa e Beta

Acordei no momento exato em que o Predador se agachava para arrancar um dedo do Alien e com ele marcar sua carcaça. Com a cabeça ainda dependurada no sofá não pude deixar de pensar que se a cada leão que matamos por dia fossemos exibir uma nova marca no corpo seríamos todos seres humanos estampados.

Gosto muito da idéia de Alien X Predator, porque pra mim é quase como uma situação ideal: problema perseguindo problema e a gente com tempo de cuidar de outras coisas. 'Eu sou mau!'. 'Não, EU sou mau!'; 'Não há lugar pra dois monstros maus no Universo, um de nós tem que morrer!'; 'Concordo: você!'. E o final a gente já conhece. Se fosse simples assim...

Mas o filme não me distrai depois que desperto. Passei o dia todo fugindo para distrações cotidianas, mas agora, no silêncio de todo o resto, meu pensamento volta às notícias a respeito do bebê acéfalo. Assunto delicadíssimo e por isso mesmo não merece ser deixado de lado. Porque a vida não é só estréia no cinema e reprise na Tv.
Eu olho pra foto da revista e, assim como na imagem da televisão, o que atrai meus olhos instantaneamente é o olhar na imagem da santa pregada na parede, hipnotizando e prendendo por vários segundos. E eu não penso em outra palavra além de 'misericórdia'. Nem sei pra quem estou pedindo. E nem mais por quem. Porque o sofrimento é tão grande e tão sem sentido. Eu só consigo pensar que precisa acabar. Essa é minha relação mais antiga com o sofrimento: eu só quero que ele acabe. Vejo o bebê - adormecido? pousado? - sobre a cama. O gorro de lã que se tornou parte do seu corpo. A salvaguarda da esperança resignada de seus pais. E os olhos impressos da santa me encaram, com sua suavidade característica. E eu me encho novamente de ternura por ela, por tudo que colocam a seus pés e sob o manto azul. Todo o improvável e até o impossível. Dois mil anos de sofrimento documentado. E eu só peço que ele também acabe.

Mas o bebê continua quieto. Alheio às ladainhas e vigílias. Ao toque, ao passar do tempo. Imune a batalha moral que se desenrola a sua volta. Ele respira e cresce. Desafiando a ciência, dizem uns. Nascida pra ser mártir, digo eu. Pra carregar o peso de expectativas que - ainda bem - ela nunca chegará a tomar conhecimento. A seus pés, pedidos e agradecimentos serão depositados. Porque ela é guerreira de uma batalha que não optou por lutar. Um símbolo alçado por emoções que ela não conhecerá.
E quem sabe, no futuro, também terá olhos doces retratados numa imagem. Sem expectativas, sem ardor ou dor. Só uma imagem.

Por isso eu gosto tanto de ficção. No filme, uma explosão resolveu todo o impasse. A vida real demanda um pouco mais do que isso. E sem o torpor da madrugada.

Reflexões de uma mente embriagada de sono e excesso de realidade.


That's hot? Eu sei que isso aqui está quase-quase virando um

That's hot?

Eu sei que isso aqui está quase-quase virando um blog de xoxação de celebs (ou pseudo-celebs, o que é ainda mais indigno), mas vejam sob o ponto de vista da pessoa refletindo sobre os valores da sociedade moderna: não tem mais critério? Você vai lá na redação da revista, assina o formulário com um xis no 'sim!, eu quero posar pelada' e pronto? Antes a boneca tinha que ter ATRIBUTOS. Vocês sabem: bunda espetacular, peitos hipnotizantes, essas coisas. Ou ter sido amante de alguém famoso, no mínimo. Agora não, basta ter um corpinho minimamente photoshopável e voilá, tá na capa! Já tinham me dito que o esquisito era o novo sexy, mas eu não percebí que o nível de esquisitice era tão alto.

Li que enquanto fotografavam o ensaio para a capa, a demente recebeu um entregador de flores. Nua. E depois declarou que fez isso porque não tinha problemas com a nudez. Eu também acho que não. O problema dela é de auto-afirmação. Alguém precisa de um abraço...



Leitura leve - de verdade A Renata pediu. Esse é bem

Leitura leve - de verdade

A Renata pediu. Esse é bem divertido:

Sheila Levine Está Morta e Vivendo em Nova York


Uma pena que a gente tenha adquirido o hábito de comparar a vida de toda mulher solteira à de Bridget ou Carrie.




Millôr Ideologia: Bitola estreita para orientar o pensamento.

Millôr

Ideologia:
Bitola estreita para orientar o pensamento. Não existe pensador católico. Não existe pensador marxista. Existe pensador. Preso a nada. Pensa, a todo risco. A ideologia leva à idolatria, à feitura e adoração de mitos. E, finalmente, ao boquete ideológico.

É, eu também acho.


Pertinente Minha vizinha, de 8976 anos, me perguntou se eu

Pertinente

Minha vizinha, de 8976 anos, me perguntou se eu sabia por que mesmo os assassinos têm direito a um defensor público. Eu estava com preguiça existencial, mas também não podia deixar a veinha falando sozinha e respondi do fundo do meu coração: não sei. Por mim a gente mandava construir umas arenas públicas, trazia um leões famintos e acabava logo com essa história. Rasa e violenta, essa sou eu, a essa altura dos acontecimentos.

Sujeito matou, todo mundo viu? Bang!
Ou Nhac!, que é muito mais divertido.

Agora tem um "criminalista" culpando a mídia fascista, pelo ódio coletivo a Lindemberto, o apaixonado. Nosso desprezo por sua pessoa e alegria por vê-lo com os córneos inchados não viria de uma revolta natural diante do ato medonho que ele cometeu contra outro ser humano, mas do estímulo intenso da publicidade negativa ao rapaz, formada por edições tendenciosas e superdimensionadas do caráter violento do cidadão em questão.

Então é tudo muito mais simples do que eu imaginava. A garota é inocente, porque assisiu na tv que era normal e desejável namorar desde a infância. O homicida é inocente, porque ele viu filmes demais e todo mundo sabe que os filmes são violentos. E que é tudo ficção, os atos, as motivações, tudo é inventado na cabeça dos roteirista de roliúde, porque nós, seres humanos, não somos malignos assim. Não sozinhos, não por natureza. Isso jamais. Imagem e semelhança de Deus, lembram? Quem nos deturpa é a televisão. E o cinema. E os livros. E os jornais.

Tudo mentira, nós somos bons.
Bons e burros, de acordo com a opinião do criminalista. Já que odiamos o rapaz porque a mídia assim quer.

O Diabo deve estar feliz, já que a carga da danação eterna não é mais carregada por ele.
Já para a mídia, nada menos que fogo e enxofre!

Monday, January 2, 2012

Inoportuna Pra quem não se lembra, essa á a Magoazinha. Fazia

Inoportuna


Pra quem não se lembra, essa á a Magoazinha.
Fazia um tempo que eu não dava bola pra Magoazinha e então ela veio cobrar. De súbito, Magoazinha chega e joga: e aí, nêga, vai deixar barato? E eu: vou, claro, tu não sabe que agora eu tô de boa?
Magoazinha olha pra mim com aquela cara que a mãe da gente faz quando dizemos bobagem muito grande. Cara do tipo 'quem não te conhece que te compre, porque já te vi em outros carnavais'. Magoazinha só falta gargalhar jogando a cabeça pra trás, pouco fazendo das minhas resoluções de mulher que se resolveu na vida. Que construiu torre e jogou chave de acesso fora. Magoazinha sabe que a redoma é de vidro. E que tomei bunito. Magoazinha sabe que estou toda doendo, apesar do sorriso, porque sorrir é preciso. E é só o que me resta fazer. Magoazinha só queria me lembrar, que ela está lá, comigo.


Sunday, January 1, 2012

Weeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee *dancinha* *dancinha* *dancinha*

Weeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee

*dancinha*
*dancinha*
*dancinha*

Ganhamos mais um!
Obrigada, queridona :)



Advertência O Umbiguismo é inevitável. Pratique. Até cinco

Advertência

O Umbiguismo é inevitável.
Pratique.

Até cinco minutos atrás eu nem imaginava que existisse o Umbiguismo. E além de existir é exatamente isso que o nome sugere: a concentração irrestrita no que gira em torno do seu umbigo, ou seja, naquilo que te interessa. Da maneira como te interessa. Quando troquei o nome do blog estava pensando justamente nisso, que esse seria um lugar meu, egoísta. Onde eu sou a amiga do Rei. Não, onde eu domino o Rei. Mais, onde o Rei sou eu. A rainha, como quiserem.

A pratica do Umbiguismo surgiu depois que me asfixiei de todo o resto. Das preocupações, das responsabilidades, do fatalismo. Me dei um tempo, um presente. Relaxei. Então essa é minha dica: vez ou outra, olhe pro seu umbigo. Em doses moderadas, faz um bem danado.



Ces't la vie

Ces't la vie



Panelaço Quero registrar aqui minha cara de ponto de

Panelaço

Quero registrar aqui minha cara de ponto de interrogação quanto ao estado de stand by ou simples abandono de causa dos seguintes blogs (em ordem alfabética):


lixomania
o eu profundo
pergunte ao pixel
slowdown
tantos clichês


Vou sentir falta :(
Mas no fundo eu entendo.