Tuesday, February 8, 2011

Simples assim No auge da neurose, lá pelos 12/13 anos, eu

Simples assim

No auge da neurose, lá pelos 12/13 anos, eu PRECISAVA fazer planos. Não confundam com esse planejamento normal que as pessoas fazem, do tipo nas minhas férias eu vou pra Aruba. Não. Era uma coisa muito complexa e detalhada. Eu precisava planejar exatamente o que eu faria amanhã. E depois. Até o domingo. E não se resumia apenas a minha agenda, mas a de papy e mamy também. Hoje eu posso explicar direitinho pra vocês a razão disso. É que - lembrem NEUROSE - eu achava que com tudo escalonado, não tinha como dar errado, não teria surpresa, imprevisto.

O que é a inocência...
Não demorou muito pra que esse castelinho de cartas ruisse. E eu fosse obrigada a aprender - na marra - que planos foram feitos para ser adiados. E que a nossa função é fazer sempre o melhor POSSÍVEL, mas o resultado depende também de fatores que estão fora do nosso controle.
O acaso.

Entender que em alguns dias a gente acorda triste e vai dormir nas nuvens e em outros acorda nas nuvens e despenca no chão. A parte mais difícil é não desanimar muuuuito com a instabilidade natural das coisas e aprender de uma vez por todas: são só dias. Um depois do outro, com noites no meio.

Fazer o melhor possível.
Fazer o melhor possível.
O melhor.
Possível.

E, de preferência, manter um blog***, pra desabafar quando os acontecimentos não são lá essas coisas...


*** e um terapeuta. e o telefone dos bombeiros.e o do Bozo. Do Teletom. Da Maísa, a menina assombrada. Do programa da Márcia. Do Brasil Urgente.

O que eu quero dizer é: nunca tranque as saídas de emergência. É isso.



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