Tuesday, January 8, 2013

Os desafios da terapia O título deste post é o mesmo de um

Os desafios da terapia

O título deste post é o mesmo de um livro que eu odeio. Fora isso, camiseta nova: terapia, eu faço!
Mas faz um tempo já. É que não comento aqui porque alguma coisa tem que ser só minha nessa vida, nhé.
Então, terapia. Estava eu lá no blog da mary w, um dos blogs mais mindblowings que eu conheço e a questão era a Gestalt-terapia. E eu achava que não conhecia, mas depois de ler a respeito, percebi que tinha feito uns experimentozinhos lá na faculdade de adm, por um ano mais ou menos. Isso há muitos anos atrás.
E era muito estranho. Primeiro porque eu não sou exatamente a pessoa mais abraçadora do mundo. E tinha muitos lances de olhar nos olhos sem piscar, dar as mãozinhas e abraçar. E fazer massagem nas costas. Ai, me pede pra levar o lixo pra fora, mas pra fazer cafuné em quem eu mal conheço...putz.
Até o dia em que tinha que se jogar pra trás. Literalmente. Um exercício de confiança. Nos outros. Então, tá.
- Vamos, pode soltar o corpo que seus amigos vão te segurar.
- Não consigo.
- Claro que consegue. Eles não vão te deixar cair!
- (...)
- Vamos, se solta!
- Não consigo!
- Consegue, sim! Vamos!
- Não quero!
-(...)
-(...)
-(...)
-(...)
- Tudo bem, então. Gente, a colega de vocês tem uma restrição de confiança em relação a vocês. Vocês precisam trabalhar isso. Fechem o círculo e dêem as mãos.
E foi por coisas assim que eu não fiz um amigo sequer na faculdade. Porque eu tinha uma restrição de confiança. Porque eu não quis me jogar de costas e ser amparada por desconhecidos.

Hum. Coisa pra se pensar.
Ou não.

A inesquecível experiência com os balões. Todos colocamos três sonhos (objetivos) escritos num papel, dentro de uma bexiga. Enchemos de ar e demos o nozinho. Daí tínhamos que dar tapinhas na bexiga sem deixar cair no chão ou que outra pessoa tocasse nela. Num segundo momento, mudou tudo. Jogávamos a bexiga para o ar e deixávamos que os outros também dessem uns tapas nela. Conclusão: depois que fomos autorizados a espancar os balões uns dos outros, virou uma zona e o extermínio foi absoluto. Todas estouradas pelo chão e os papéis pisoteados. Entenderam a gravidade da situação? so-nhos-pi-so-te-a-dos. Todo mundo super mal depois que isso ficou claro.



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