Friday, December 9, 2011

o público na privada Me corrijam se estiver errada: mesmo

o público na privada

Me corrijam se estiver errada: mesmo sendo cidadãos comuns e com vidas plenas de compromissos e realizações, ainda existe uma ligação forte entre o que acontece lá naquele Estado criado pra ser o Maior e de onde saem as diretrizes que permeiam a nossa existência em Terra Brasilis e o que se reflete dentro do armário da nossa dispensa, certo?

Mas estão dizendo que não.

Então o que eu acho que eu vi eu não vi. O que eu acho que eu sei (por lógica) eu não sei. E toda e qualquer opinião a respeito que eu possa ter foi calcada em delírios obsessivos compulsivos de que alguém realmente cometeu alguma improbidade?

E se for isso mesmo, se me convenceram, com fatos e fotos e - que lindo!- mensagens eletrônicas, qual é o problema de estarem usando as mesmas armas supostamente usadas pelos acusadores, para justificar os atos dos acusados?

Sim, complicado assim, mesmo. Pra que eu desista e não pense mais no assunto. Pra que eu me distraia com a novela. Eu te acuso e você me acusa por te acusar. Eu minto dizendo que suas provas não valem e você não aceita as minhas também, porque não. Jogo de arremedo, inventado por crianças há muitos anos atrás. Não falha nunca. Alguém sempre deixa a brincadeira.

Eu não vi, realmente.
Eu não fiz, realmente.
Eu não sabia, realmente.

E eu sou a verdadeira vilã da história. Porque insisto em querer saber quem foi que fez essa lambança toda. Por uma questão de educação básica: sujou, agora limpe. Mas não foi eu, Dona! Então prove que foi o Zé Bedeu - ou o Dirceu. Ah, mas ele está acima das provas. Ou de tudo. Do Bem e do Mal. Por que? Porque, sim. Porque ele diz por favor e obrigado. Porque um gentleman não se sujaria com esse merdé todo. Oras.

Me deixa com cara de idiota. O que realmente combina com o modelito. Cala a boca e chupa, meu bem!

Eu fiz uma faculdade de Comunicação. E quem faz isso precisa optar, em algum momento, em que área pretende seguir. Eu escolhi Publicidade, pela liberdade na criação. Jornalismo pra mim não servia, porque o jornalista NÃO PODE inventar a história. Ele toma conhecimento dos fatos e informa. Sem rococó, sem trelelê. Daí que, estão tentando me convencer de que os jornalistas tiveram força (política inclusive) para inventar um período histórico de mentira. Porque se eles inventaram o Mensalão, eles forjaram todos os índices, todos os buracos, todos os desvios de orçamento. E, claro, andando pela rua eu vejo que isso pode realmente ser verdade, porque as pessoas estão todas banhadas a ouro e queimando dinheiro pra se aquecer. Ainda bem que, segundo a teoria nefasta da esquerda inexistente, eu posso ser publicitária sem sentir vergonha dos meus colegas, já que são todos inocentes nessa estória(na ficção a grafia é com 'e', né) toda. Tudo gente boa.

Mas o que é que estou falando??? O político também NÃO PODE ser corrupto.
Meu mundo caiu.



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