Eu fiquei entre indignada e enojada.
Em nenhum momento senti algum tipo de comiseração.
Acabei de ler "Falcão - mulheres e o tráfico".
Não me venha com discursinho de que a minha opinião é tendenciosa, citando classe média e geladeira sortida. Eu não sou daqui, eu só estou aqui, meu bem. Nasci bem lá, onde a coisa toda acontece, zona leste, é nóis, tá ligado. E isso nunca foi desculpa.
Oportunidades?
Escolhas?
Acho que já deixei muito claro aqui que eu não entendo o sentido da vida. Daí a ânsia, esse desejo inesgotável de continuar procurando. Mas algumas coisas a gente vai descobrindo pelo caminho, que se não nos dão a resposta completa, pelo menos nos norteiam, dão pistas. Oportunidades não cintilam e nem são gigantes. É preciso pegar as pequenas também. Sempre rendem alguma coisa. E sobre escolhas nem é preciso dizer muito. As minhas, as suas. São elas que nos fazem ser o que somos, bons, ruins, transformadores ou "vítimas" desse ambiente inóspito em que a vida insiste em se desenvolver.
Nada justifica matar. Nada.
Não tem desculpa, não tem essa de filho pra criar.
E banalizar a morte, então, é mosntruoso.
A vida não é assim mesmo, como disse uma maria-fuzil. Ela fica assim. Ela fica do jeito que a gente deixar.
E sinceramente? Essa coisa toda de crime e violência está tomando espaço demais. Eles dizem que tem "consciência" de seu fortalecimento. Eu acho que não. Porque no momento em que perceberem realmente como são numerosos, nós, os comédias, estaremos perdidos. Pra valer.
Em nenhum momento senti algum tipo de comiseração.
Acabei de ler "Falcão - mulheres e o tráfico".
Não me venha com discursinho de que a minha opinião é tendenciosa, citando classe média e geladeira sortida. Eu não sou daqui, eu só estou aqui, meu bem. Nasci bem lá, onde a coisa toda acontece, zona leste, é nóis, tá ligado. E isso nunca foi desculpa.
Oportunidades?
Escolhas?
Acho que já deixei muito claro aqui que eu não entendo o sentido da vida. Daí a ânsia, esse desejo inesgotável de continuar procurando. Mas algumas coisas a gente vai descobrindo pelo caminho, que se não nos dão a resposta completa, pelo menos nos norteiam, dão pistas. Oportunidades não cintilam e nem são gigantes. É preciso pegar as pequenas também. Sempre rendem alguma coisa. E sobre escolhas nem é preciso dizer muito. As minhas, as suas. São elas que nos fazem ser o que somos, bons, ruins, transformadores ou "vítimas" desse ambiente inóspito em que a vida insiste em se desenvolver.
Nada justifica matar. Nada.
Não tem desculpa, não tem essa de filho pra criar.
E banalizar a morte, então, é mosntruoso.
A vida não é assim mesmo, como disse uma maria-fuzil. Ela fica assim. Ela fica do jeito que a gente deixar.
E sinceramente? Essa coisa toda de crime e violência está tomando espaço demais. Eles dizem que tem "consciência" de seu fortalecimento. Eu acho que não. Porque no momento em que perceberem realmente como são numerosos, nós, os comédias, estaremos perdidos. Pra valer.
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