Sunday, June 10, 2012

Sobre Amor: Um Mito ou Would you like to be my Valentine?

Sobre Amor: Um Mito
ou
Would you like to be my Valentine?

Happy Valentine's day!

O Amor, esse desconhecido!
Aproveitando o Dia dos namorados nos EUA, vamos lá, falar daquilo que a gente não entende. Mas sente. Eu, particularmente, tenho essa sensação de que o tal Amor está por trás de muitas coisas, não só do romance, onde é muito mais fácil localizá-lo. Mas tem esse laço que nos une à situações e lugares e circunstâncias que não seriam possíveis de serem suportados sem esse não sei o quê, que, na falta de outro nome, denomino Amor. Mas não é disso que quero falar hoje. Hoje eu quero Amor romântico, quero Eros, quero aquilo que o tal Valentin dedicou à sua amada.
O Mito. Mito que é mito precisa de filósofo e eu não iria deixar vocês na mão numa hora dessas. Vamos de Aristófanes. Ele conta uma história, que supostamente, na origem da humanidade, poderia explicar a natureza do Amor. Levando em consideração a inclinação de Aristófanes para o humor, ele sugere que, nos primórdios, os seres humanos eram andróginos, no sentido mais estreito da palavra. Tendo quatro mãos, quatro pernas e duas cabeças. Claro que também dois sexos, o masculino e o feminino. Eram criaturas com uma aparência arredondada, que se moviam rolando de um lugar para outro. E tudo ia muito bem - imagino que daí tenha surgido a expressão "rala e rola" em uso até hoje, se não fossem os Deuses. Ah, esses Deuses caprichosos! Achando que os seres humanos estavam, literalmente, com a bola toda - desculpem, não resisti - decidiram dar um fim ao poderio humano. Dividindo a ameaça ao meio, diminuiriam o poder da Humanidade. Daí nasceram os dois sexos distintos - homem e mulher. Que, já tendo sido um só, perseguem essa condição até hoje. Tentando, de todas as maneiras, encaixar as partes de volta e rolar por aí. Então é isso, tudo muito bonito. O Amor seria, dessa forma, nossa busca de nos tornarmos inteiros novamente. One.

Mas eu tenho minha própria teoria. Vocês podem chama-la de Teoria da Helen da Afetividade Molecular. Vamos lá. De acordo com algumas correntes da Física, tudo que está na Terra sempre esteve aqui. Nada é novo. Não existem novos elementos. Existem novas descobertas de coisas que eram desconhecidas e não denominadas, mas já existiam. E existem novas combinações, "criadas" pelo Homem, o quena verdade é mera culinária química. Mas então, se tudo que está aqui, já estava desde o princípio, as nossas moléculas são as mesmas moléculas daqueles Homens que andavam de quatro, depois curvados e , por fim, em pé. Somos apenas melhorados, pela tal Evolução. Mas as moléculas continuam por aí, as mesmas. Nasce, cresce, morre e se reagrupa, formando seres humanos ao longo de milhares de anos. Porque uma característica das moléculas é que elas são categóricas. Você nunca foi uma árvore e depois um mamute e agora um ser humano. Você era uma mulher mais cabeluda, mas já era humana. Ou um homem meio corcunda, mas já humano. Então, prestem bem atenção nesse momento mágico, o Amor pra mim é isso. A molécula ancestral que está em mim, obviamente está misturada com moléculas ancestrais de outras pessoas. E no momento em que eu me vejo à frente de uma molécula que já me pertenceu um dia, meu coração dispara. E eu quero me juntar a ela novamente. E virar uma molécula só. Por isso as pessoas saem por aí, se dividindo em moleculinhas. E o que chamam de triângulos, quartetos ou sextetos amorosos, não passam de Grandes Reencontros Moleculares. E esses, infelizmente, geram uma grande confusão...

A Molécula que há em mim deseja um feliz dia dos namorados para a Molécula que há em vocês!



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