É, ia chegar esse momento. Em que eu de repente percebo que o blog está largado. Como assim? Como pode? Justo ele, meu melhor sparring.
Não é falta de assunto. Que eu posso escrever odes inteiras sobre, sei lá, batatinhas. Mas tem uma certa desilusão rolando. Como se o fato de apenas escrever já não fosse o bastante. O que é muito preocupante pra uma pessoa que tem passado parte da vida escrevendo (ultimamente escrevendo errado rsrs).
A sensação é que escrevo esperando um milagre. Que eu questione e que, ato contínuo, a situação, o problema, a questão se resolva. Ou no mínimo, sofra um abalo. Ou se a Emoção for o caso, que atravesse. Emocione. Em maior ou menor grau, que se mova.
É, eu sou estúpida no sentido literal da palavra. Eu quero mudar o mundo. Quando já aprendi que não se muda nem um grão de areia do lugar, quiçá o Mundo, minha filha.
A frustração é essa, minhas palavras não são mágicas. E se antes apaziguavam minha inquietação ao menos; hoje eu anseio por coisas que elas não podem proporcionar. Nunca puderam.
As palavras continuam as mesmas, eu mudei.
Estamos assim, discutindo nossa relação, o blog e eu. Um não vive sem o outro, isso eu sei. Pelo menos não completamente. Não dá pra voltar aos cadernos.
O que vai acontecer eu não sei, de verdade. Talvez ele fique menor, não sei.
I need a moment to deliberate.
Logo eu volto.
beijo.
Não é falta de assunto. Que eu posso escrever odes inteiras sobre, sei lá, batatinhas. Mas tem uma certa desilusão rolando. Como se o fato de apenas escrever já não fosse o bastante. O que é muito preocupante pra uma pessoa que tem passado parte da vida escrevendo (ultimamente escrevendo errado rsrs).
A sensação é que escrevo esperando um milagre. Que eu questione e que, ato contínuo, a situação, o problema, a questão se resolva. Ou no mínimo, sofra um abalo. Ou se a Emoção for o caso, que atravesse. Emocione. Em maior ou menor grau, que se mova.
É, eu sou estúpida no sentido literal da palavra. Eu quero mudar o mundo. Quando já aprendi que não se muda nem um grão de areia do lugar, quiçá o Mundo, minha filha.
A frustração é essa, minhas palavras não são mágicas. E se antes apaziguavam minha inquietação ao menos; hoje eu anseio por coisas que elas não podem proporcionar. Nunca puderam.
As palavras continuam as mesmas, eu mudei.
Estamos assim, discutindo nossa relação, o blog e eu. Um não vive sem o outro, isso eu sei. Pelo menos não completamente. Não dá pra voltar aos cadernos.
O que vai acontecer eu não sei, de verdade. Talvez ele fique menor, não sei.
I need a moment to deliberate.
Logo eu volto.
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