Tuesday, November 2, 2010

Rainha Essa foi graças à Patrícia - e a coworker dela. A Sula.

Rainha

Essa foi graças à Patrícia - e a coworker dela.
A Sula. A Sula está na minha vida desde sempre. Porque obviamente meu pai tinha uma tendência a dar uma espiadinha no programa sertanejo de dominho de manhã pra ver a Sula. E ninguém lá em casa - minha mãe ou eu - reclamava, porque a Sula é folclore, portanto, faz parte da cultura, certo? Eu peguei logo no início, quando ela era apenas a irmã mais nova da reboladora famosa, a que dançava o Piripipi - que eu adorava. Antes de ela usar só cor-de-rosa. Então no figurino tinha muito couro de vaca envolvido. Muitas vezes adornado com pele de coelho, pra deixar o detalhe mais fofinho. E os trinados, né? Porque a Sula só encanta, não sabe cantar. Mas os fãs nunca reclamaram desse detalhe.

O tempo passa, o tempo voa e num belo dia Abuelita - que é sacoleira desde a outra encarnação - me diz que encontrou Sula no Brás. Eu disse um ham-ham e mudei logo de assunto, porque só o que me faltava era Abuelita começar a ter alucinações com celebs do povo. O tempo passou mais um pouco e lá estava eu, num outro dia qualquer, escoltando Abuelita pelas lojas, mas completamente distraída com uns vestidinhos fantásticos que achei numa banca, quando ela me dá um puxão e vira minha cabeça em outra direção. "Não falei que tinha visto a Sula!". Sim, lá estava ela, em todo seu explendor cor-de-rosa, mas versão empresária, porque vocês sabem que ela tem o Plano B, uma loja de roupas. Era um terninho rosa. Rebordado, se é que vocês me entendem.
- Oi, Sula!!! - mãozinha da Abuelita fazendo tchauzinho.
- Vamo, Vó! - eu, puxando a tiete da terceira idade.
- Oi, boas compras, queridas! - A Sula.
É. Eu dei tchauzinho pra ela. Ela era legal, pôxa.
Foi assunto pra Abuelita uns dois meses. Até a menina da Malhação ir parar na casa dela, o que já é outra história.


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