Wednesday, November 9, 2011

Abalando Posso estar completamente errada - e nem seria

Abalando

Posso estar completamente errada - e nem seria novidade. Mas será que essa agitação toda nas finanças mundiais não é um convite irrecusável para uma pausa terapêutica? Explico.

Faz tempo que a gente perdeu a noção. De tudo, do que é válido, do que é bom, do ruim, do aceitável, do exagero. Limite é uma coisa que nos acostumamos a quebrar todos os dias. Ou mais, de certa forma, em algum momento, criamos esse mecanismo automático de superação da meta. Não tem mais sentido nenhum atingir uma meta, seja ela qual for. Porque no momento seguinte uma meta maior e mais espetaculosa já está fixada.

Não sei vocês, mas eu me encontro constantemente sufocada por drives. Por desejos e vontades que me jogam de um lugar pro outro em fração de segundos. E as conquistas vão se acumulando ao longo do caminho sem um mínimo de reconhecimento, porque, depois da linha de chegada outra corrida já começou. Uma loucura. Ninguém mais pára pra brindar. Nem com suco de mação. Triste.

Pagar "a parcela" do carro não é bom porque significa que você está conseguindo adquirir um bem, mas sim porque já te coloca mais perto do outro financiamento, aquele que você fará, de um novo-carro-novo, assim que terminar esse. E perdi a conta de quantas vezes me fiz a mesma pergunta: criatura, afinal, quantos pés você tem??? rsrsrs É muito sapato, gente! rs

E muito batom.

E roupas demais.

Estou atirando no próprio pé? Sim, estou atirando no meu pé, já que vendo tudo isso que acabei de citar e não posso adquirir nada disso se não continuar vendendo pra outras pessoas. Um mecanismo simples, chamado Mercado. Mas esse é meu blog e aqui eu posso ser verdadeira e não necessariamente coerente. A vida não é coerente, porque eu teria que ser? E logo aqui?

Mas vai além disso. É que me incomoda, me sufoca essa orgia de necessidades voláteis. E não tem justificativa. Sinto muito, Capitalismo Selvagem, mas não tem mesmo. Não para o ponto em que chegou. Não desse jeito.

A prova está aí, nas manchetes de qualquer jornal. Tudo ruindo.
Demorou.

Eu não quero virar hippie, porque adoro um banho quente. Mas um pouquinho de tranquilidade não faria mal ao mundo, não. Nem um pouco.


P.S.:
Lollo(que comentou) e amighans em geral, eu sou PÉSSIMA de identidade secreta, né? Fala sério...
bjks!

O mundo é mesmo superhyperbacana. A nova febre foi lançada por uma Sarah, que não é a Jéssica, mas a Palin.

A vice mais comentada da atualidade é responsável pela volta do coque ao babado mundial.

É. Todas agora querem usar coque.

O coque da Sarah.

Porque é pra isso mesmo que mulher acaba servindo, né? Mesmo quando se candidata a vice-presidente dos States, acaba virando referência de moda.

É.

Eu só acho uma coisa: já que a revista se deu o trabalho de fazer uma matéria a respeito, podia ter caprichado na pesquisa. Porque TODO MUNDO sabe que que o nome do sapato vermelho com dedo de fora é PEEP TOE.
Bando de amadores.


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