Os comentaristas
Vamos falar a verdade, a gente adora a ginástica olímpica. E a natação, salto com vara, atletismo e, oh, o nado sincronizado - a gente AMA o nado sincronizado. Considerando o pequeno detalhe de não assistirmos nenhuma competição ou quiçá sabermos o que acontece com esse pessoal no intervalo entre Olimpíadas, a gente PRECISA do suporte amigo dos Comentaristas.
Os Comentaristas são nossos professores. Eles nos educam à respeito desses esportes que a gente AMA. Nos ensinam as regras, nos mostram a leitura implícita na fisionomia do atleta. Sem um Comentarista é impossível compreender uma partida de Badminton.
Ninguém melhor para ocupar o cargo de Comentarista do que um atleta reformado. Um aposentado. A pessoa que dedicou sua vida àquele esporte e agora cumpre essa função vital de nos preencher com o conhecimento necessário ao telespectador de ocasião - mas amante do esporte.
Eu nem cogitaria a possibilidade de entrar para a equipe de levantamento de peso. Mas o ex-competidor pode, perfeitamente, entrar para o metier da Comunicação e brindar o público com observações sagazes, como: e ele não suportou a carga e deixou cair. Obrigada, amigo comentarista especialista, eu jamais perceberia sozinha.
Melhor ainda no jogo de basquete entre China x USA. Depois que o cestinha mais querido do Brasil já havia nos informado que os minutos finais do jogo não serviam realmente para mais nada, o outro comentarista completou que aquela partida mostrava perfeitamente como a compleição física dos afro-americanos era perfeita para esportes que exigiam força, como o basquete e o atletismo. Exaltou também a plástica perfeita dos atletas e o balé esportivo que se desenhava na tela, salientando a presença de apenas um jogador caucasiano na partida, pra ilustrar elegantemente o ponto de vista.
Uma aula, o jogo de basquete. A gente precisa mesmo levantar essas discussões, sobre como uma raça pode ser infinitamente superior à outras em alguns aspectos. Ninguém fez isso antes.
Ou fez?
Eugenia? Oi?
Os Comentaristas são nossos professores. Eles nos educam à respeito desses esportes que a gente AMA. Nos ensinam as regras, nos mostram a leitura implícita na fisionomia do atleta. Sem um Comentarista é impossível compreender uma partida de Badminton.
Ninguém melhor para ocupar o cargo de Comentarista do que um atleta reformado. Um aposentado. A pessoa que dedicou sua vida àquele esporte e agora cumpre essa função vital de nos preencher com o conhecimento necessário ao telespectador de ocasião - mas amante do esporte.
Eu nem cogitaria a possibilidade de entrar para a equipe de levantamento de peso. Mas o ex-competidor pode, perfeitamente, entrar para o metier da Comunicação e brindar o público com observações sagazes, como: e ele não suportou a carga e deixou cair. Obrigada, amigo comentarista especialista, eu jamais perceberia sozinha.
Melhor ainda no jogo de basquete entre China x USA. Depois que o cestinha mais querido do Brasil já havia nos informado que os minutos finais do jogo não serviam realmente para mais nada, o outro comentarista completou que aquela partida mostrava perfeitamente como a compleição física dos afro-americanos era perfeita para esportes que exigiam força, como o basquete e o atletismo. Exaltou também a plástica perfeita dos atletas e o balé esportivo que se desenhava na tela, salientando a presença de apenas um jogador caucasiano na partida, pra ilustrar elegantemente o ponto de vista.
Uma aula, o jogo de basquete. A gente precisa mesmo levantar essas discussões, sobre como uma raça pode ser infinitamente superior à outras em alguns aspectos. Ninguém fez isso antes.
Ou fez?
Eugenia? Oi?
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