
Só que não há um caminho largo nessa empreitada. É bem difícil, na realidade. Primeiro, a questão financeira. São tantas as pessoas pra tão pouca moeda corrente. E normalmente nossas intenções não são proporcionais a nossa possibilidade Real. E é aí que se esbarra no outro empecilho: será que ela - a pessoa a ser presenteada - vai gostar? Tem resposta na ponta da língua, não tem? " O que vale é a intenção" ou "Cavalo dado...". Mas a gente sabe que não é assim. E não queremos que seja assim. A gente quer que a pessoa se sita Golden Master Plus. No fundo, isso acaba sendo o mais interessante de tudo, porque nessa preocupação em provocar a reação perfeita, a alegria que pipoca ao abrir da caixa, mora o verdadeiro presente. O presente que o presenteado acaba nos dando, a prazer de saber que provocamos prazer. Ou seja, presentear é um ato imensamente egoísta, porque o que a gente quer, de verdade, é a alegria do outro, voltada pra nós. A coisa, o presente em si, é só uma embalagem bonita.
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