Aquela pergunta que fiz ontem: mudar ou não a estrutura da vida. Agora a minha opinião (considerando a minha vida, claro). Eu mudaria coisas muito antigas, coisas de base mesmo, que começaram muito antes que eu tivesse consciência de que estava fundamentando alguma coisa. Por isso mesmo só consigo enxergar agora. Porque quando a gente define isso, não está, na verdade, preparado pra definir nada. Nem o que vai comer no almoço, quanto mais uma coisa que vai nortear sua vida. Mas acontece assim, imagino que com quase todo mundo. As situações não perguntam a sua idade, nem seu grau de maturidade. Elas simplesmente acontecem e você responde. E essa resposta se desdobra e vai construindo um caminho. Ironicamente, a gente só consegue enxergar esse caminho depois que já está no meio dele. Às vezes gosta da paisagem. Às vezes, não. E daí vem a pergunta: será que, se eu soubesse, não teria virado à esquerda? Ou pego um atalho? Pra mim, hoje, o mais importante é isso: será? eu quero? está bom pra você, meu bem? É questionar a cada esquina, se é isso mesmo. E também procurar a tranquilidade pra que, quando a resposta for não, simplesmente tomar a direção oposta. Mas isso são coisas que só o tempo dá ;)
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