Daniela EdburgOk, eu conheço sinônimos. Mas e o garbo? A elegância? Amostra me lembra exame de laboratório. E nesse contexto o panfletinho tava certo...
Daniela Edburg
Um deles eu sei que foi a respeito do Lipometric, da Vichy. E a resposta é: recomendadíssimo! Doze estrelas na escala Stein de excelência cosmética. Drena a camada superficial da pele de verdade. E se você se empenhar na massagem, ainda que uma vez ao dia, os furinhos vão aos poucos para o bebeléu. É um dos cremes anti-celulite mais eficientes que eu já experimentei. Os outros também foram da Vichy: Lipocure e Lisyne, mas esses demandavam mais massagem. Mas Lipometric entrou pra galeria dos cremes que é difícil viver sem. Viciei, vou ter que fazer hora-extra ou performances de estátua viva no metrô, o que pagar melhor ;)



Ignorem o olhar cyborg photoshopado da moça. É bem bonito e usável. Clássico atualizado, não dápra errar. Gosto muito.
Eu só me pergunto a razão de uma ponta tããããão longa. Todo mundo sabe que não dá pra jogar da torre e chamar o príncipe só com isso, né? Vamos encarar como um exagero estilístico só pra fotografar e que depois a tesoura entra em ação quando o assunto é vida real. É bonito, bem diferente, mas exige manutenção constante. Tem que se dedicar.
Gosto. Mas é maravilhoso aí, na foto, com luz e câmera. Na vida real precisa de mais repicado e muito finalizador pra ganhar textura. Senão fica parecendo cabelo de criança. Eu acho.
Não gosto. Só funciona aí porque está até paralisado de tanto produto. Imagine esses cachos se rebelando contra o rosto. Não dá. Cachos são lindos, mas não suportam esses recortes modernosos.
Vi 1000000000000 de mulheres com esse corte, no final de semana passado. De todas as cores; todas as alturas de nuca, mas só variava nisso. Madame Victória fez história com seu corte estranho. Parecem todas saídas da linha de produção. Bocejo.
Nem pantotal sódico nem a iminência da morte. O verdadeiro soro da verdade atende pelo nome de Tequila e é encontrado em qualquer casa meia boca do ramo. Passou de três shots e o sujeito confessa até a formula secreta daquele refrigerante. Mas e aí, você está preparado pro que pode ouvir?
Porque eu não me contento em apenas incentivar a pirataria. Eu ainda fico conversando com o atravessador. Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,Eu, que tantas vezes
não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente
nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras,
pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que
me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

1) Não vai chover no feriado em que você não viaja.
Feliz aniversário, Dotôra!
Adivinhem quem é a aniversariante?
Né?